Silva et al (2012c, p. 4) aborda a questão da utilização de indicadores pró-ativo da
seguinte forma:
“[...] o processo de evolução e reações pró-ativas em segurança e saúde
ocupacional são muitas vezes iniciadas através de sistemas de gestão e normas como a
OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series) e BS 8800 (British
Standard)”. Dentro desta conjectura, a aplicação de normas direcionadas à gestão de SST
facilita a implementação de indicadores pró-ativos.
A Norma OHSAS 18002:2008, no item que trata do monitoramento e mensuração de
desempenho aborda que dentro de seu processo de gestão de SST devem ser empregados
ambos os tipos de indicadores, reativos e pró-ativos. Nesta perspectiva de monitoramento de
desempenho da organização dá-se ênfase a utilização do tipo pró-ativo, pois através dele
poderá ser detectado qualquer desvio quanto a critérios sejam os mesmos: operacionais, legais
ou regulamentares.
Benite (2004) refere-se que os indicadores pró-ativos estão vinculados a variáveis
“CAUSAS” que podem ser controladas, isto é: material, meio, método, mão de obra, medida e
máquina, atuando preventivamente e caracterizando-se por ações prévias, para que não se
tenham ocorrências. Ao se tratar de indicadores reativos, estes estão ligados aos “efeitos”,
isto é, nas ocorrências propriamente. São dados coletados após os fatos, estas informações
não deixam de ser importantes, pois servirão de base para que a similaridade de ocorrências
não venham a existir, isto é, retroalimentando o sistema. A Figura abaixo demonstra por meio de
um diagrama de causa e efeito a que ponto os indicadores estão relacionados.
A figura acima demonstra onde os indicadores pró-ativos devem atuar ou em que pontos
devem ser estabelecidos, pois todo ACIDENTE ou dano decorre em função de uma deficiência
junto a um ou uma combinação de fatores. No caso dos indicadores reativos, estes são
caracterizados ou definidos após as ocorrências ou eventos, não possuindo um caráter
preventivo.
Dentro do processo de atuação pró-ativa demonstrado na figura acima, o mesmo está
fundamentado em ANÁLISE DE RISCOS E PERIGOS os quais possuem potencial para desencadear
acidentes ou danos, tomando-se ações prévias para a prevenção de ocorrências. Para Hudson (2009), é necessária uma postura pró-ativa dos gestores junto aos
processos de modo a identificar e controlar os riscos em sua fonte e dentro desta conjectura
adotar indicadores que vislumbrem as melhorias.
Quer saber mais da OHSAS?
Precisa melhorar o desempenho de Segurança e Saúde no trabalho?
Precisa reduzir riscos e perigos?
Temos todas as soluções, entre em contato: 5w2hgestaoconsultoria@gmail.com
Fontes:
BENITE. Anderson Glauco. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho –
Conceitos e Diretrizes Para Implementação da Norma OHSAS 18001 e Guia ILO OSH
DA OIT. São Paulo: O nome da Rosa, 2004.
HUDSON, Patrick T. W. Process indicators: Managing safety by the numbers. In:
Safety Science. Amsterdam, v. 47, 2009.
OHSAS 18002:2008. Occupational Health and Safety Management Systems – Guidelines
for the implementation of OHSAS 18001. London: OHSAS Project Group, 2008.
SILVA, Elias Hans Dener da. et al. Os sistemas de gestão em segurança e saúde no
trabalho em auxilio à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. 2012c. XXXII
Encontro nacional de Engenharia de Produção. 15 a 18 de outubro de 2012. Disponível em:
.
Acesso em: 10 fev. 2014.
Até mais,
5W2H Gestão e Consultoria
Siga: @5w2hgestao
Curta: 5w2hgestaoconsultoria