terça-feira, 30 de setembro de 2014

Empregado, funcionário ou Colaborador?

Hoje me deparei com algo curioso ao estudar a implantação de um Código de ética ou como preferir um Código Disciplinar ou melhor ainda um Código de Conduta de uma empresa! Aff!!!

Inicialmente, ao consultar o cliente sobre os conceitos a serem usados, um deles foi: devo usar Funcionário, Empregado ou Colaborador no Código de sua empresa?
....

E de repente uma colaboradora/ funcionária ou empregada...afff respondeu:

Quando trabalhei com a S.A 8000 certificação de responsabilidade social, tive que eliminar o termo empregado e funcionário, podendo utilizar somente o termo colaborador. O motivo é que Funcionário é “aquele que tem uma função permanente”. Colaborador é “aquele que colabora, coopera, contribui”. É o co-autor do processo. Considerando que somos uma empresa certificada, com processos mapeados e integrados, colaborador é uma palavra que representaria melhor a empresa internamente e externamente. (Depoimento A.T.)

Depois disso tudo recorri aos conceitos do dicionário, de onde encontramos o termo colaborador e colaboração precedendo os termos empregado e funcionário. Colaborador: que ou aquele que colabora – colaborar: prestar colaboração ou cooperar – colaboração: trabalho em comum. Empregado: aquele que exerce um emprego – emprego: ato de empregar, função, uso, aplicação. Funcionário: aquele que tem emprego fixo e remunerado, empregado.
Portanto, o termo funcionário está ligado à função e remuneração e aparece no dicionário como sinônimo de empregado. É como boa parte das pessoas se comporta. É como boa parte das empresas se relaciona com as pessoas. Remunerados por função ou cargo, cumprem com suas atribuições específicas.

A CLT determina que se chame de empregado o colaborador remunerado e com vínculo trabalhista. Portanto, a opção de mudar a denominação em uma organização, é uma decisão que só tem valor internamente. E é válido a opção? Quais as implicações, vantagens e desvantagens?

Para entender isso, precisamos transcender o conceito comum e estreito de colaboração, utilizado popularmente como sendo aquele que “dá uma mãozinha”ou ajuda eventual. O termo colaboração vai muito além disto. Colaboração é algo muito mais profundo, que requer entrega, dedicação, compromisso e consciência. Colaboração requer inteireza de ânimo e caráter, algo a ser trabalhado nas organizações.

Colaborar significa “pegar junto”. Não ficar reduzido ao que está descrito no cargo ou função. Isto pode levar as pessoas a uma postura do tipo “este não é meu serviço” ou “não sou pago para isto” ou ainda “não sou dono deste negócio, eu só trabalho aqui”. Estas não são posturas encontradas em um colaborador na nova era. Precisamos de algo muito diferente disto. Para tanto, precisamos desenvolver o espírito de colaboração nos funcionários.

O termo “empregado” foi marcado em um período conhecido como Fordismo ou Taylorismo (Taylor 1856-1917). A partir de Fayol (1841-1925) e Weber (1864-1920) com sua proposição formal baseada em descrição de funções e departamentos, ficou reconhecido o termo “funcionário”, ou seja, o empregado com funções pré-estabelecidas. O termo “colaborador” só passou a ser utilizado a partir da administração japonesa (a partir de 1970). É uma terminologia definitivamente mais adequada a era pós-industrial, apesar de algumas correntes conservadoras ainda insistirem em utilizar a terminologia e a filosofia da fria relação entre capital-trabalho da era anterior, atendendo aos rigores legais.

Este conceito evoluído de COLABORADOR, tem sido adotado pelas atuais correntes de gestão de pessoas. O colaborador pode ser descrito como alguém motivado, entusiasmado, engajado, que entende e coopera com os objetivos da empresa. Se parece muito mais com tudo aquilo que o próprio caderno estágios e profissões enfatizou sobre capital humano e capital intelectual. E, pelo que tenho constatado, é a postura que toda organização deseja de seu pessoal.

Os tempos são outros. Estamos na era da participação, da responsabilidade social e ambiental.
Trabalhemos como se a empresa fosse nosso próprio negócio, pois em última análise é mesmo, afinal vivemos dela. Vamos evoluir desta postura de empregado ou funcionário que marcou as relações de trabalho em tempos passados. Trabalhemos como verdadeiros colaboradores, ainda que não sejamos oficialmente chamados assim.

Dica que fica: Independente de ser Funcionário, Empregado ou Colaboradores todos merecem seu respectivo RESPEITO!!!

Fontes: 
Artigo escrito por Mauricio Lessa dos Reis no site - ttp://www.divicity.com/portal/index.php/estagio-e-profissoes/4617-empregado-funcionario-ou-colaborador-em-qual-perfil-voce-se-encaixa.html (adaptado)
Depoimento de Amiga A. T.

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BALANCED SCORECARD BSC: Uma ferramenta de GESTÃO


Até mais,

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SERVQUAL: Uma Ferramenta para Medir a Qualidade dos Serviços

Em um período de profundas transformações, a prestação de serviços cresce em importância evidenciando nas organizações a necessidade de atrair, reter e fidelizar de forma rápida e eficaz aos desejos e exigências dos clientes, devido ao ambiente competitivo ao qual estão inseridos.

No passado não havia grandes preocupações com esses aspectos visto que as empresas eram administradas de modo diferente de hoje. Porém, com os avanços tecnológicos e o próprio desenvolvimento intelectual humano, tudo foi mudando e, com isso, passou-se a ter uma visão mais ampla das formas de administrar, dentre elas a maneira de primar pela percepção do cliente. 

Levando em consideração a natureza abstrata dos serviços, decorrente de suas características: intangibilidade, inseparabilidade, perecibilidade e variabilidade; a qualidade dos serviços só pode ser medida subjetivamente. 

Deste modo Zeithaml e Bitner (2003) compreendem que a qualidade em serviços é baseada nas percepções dos clientes e não somente em critérios determinados pela organização de como um serviço deveria ser realizado.

O setor de serviços vem garantindo a expansão do emprego e aumentando progressivamente a participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país, seja organização empresarial de pequeno ou grande porte, legalizada ou não. (IBGE, 2009)

Kotler (2006, p.397) um serviço é definido da seguinte maneira:

“Qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto específico.”

Para medir a qualidade do serviço precisa-se saber quais são os possíveis gaps:


Gap 1 – Discrepância entre as expectativas dos utilizadores e as percepções dos gestores (não estudado nesta pesquisa);
Gap 2 – Discrepância entre as percepções dos gestores e as especificações ou normas de qualidade (não estudado nesta pesquisa);
Gap 3 – Discrepância entre as especificações de qualidade do serviço e prestação do serviço (não estudado nesta pesquisa);
Gap 4 – Discrepância entre a prestação do serviço e a comunicação externa (não estudado nesta pesquisa).
O quinto gap é a discrepância entre a expectativa dos clientes e a sua percepção dos serviços e sua fórmula é a seguinte:

Gap 5 = GAP 1 + GAP 2 + GAP 3 + GAP 4



A metodologia da SERVQUAL utilizada para a mensuração da qualidade do serviço é uma importante ferramenta para gerenciamento das possíveis oportunidades de melhorias identificadas quando da sua plicação. 

Que tal medir a qualidade dos serviços usando a metodologia SERVQUAL?

Até a próxima,

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Praticando Resilência

Resiliência é a capacidade de: 

- Promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da empresa; Manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades; Antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas; e Ter firmeza de propósito e manter a integridade. 
Fonte: Livro Resiliência - autor: Eduardo Carmello

Teste sua Resiliência!!


Até mais,

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Praticando a Sustentabilidade segundo a ISO 26000

O Sebrae/ES acabou de lançar...seu objetivo é orientar as pequenas empresas sobre práticas de Responsabilidade Social que poderão ser introduzidas como ações em seus pequenos negócios!


Até mais,

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PREVENIR - 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho

Participe da PREVENIR- a 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho!


Até mais,

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Por Gustavo Rocha 

Três textos de Mahatma Gandhi que podem ser plenamente aplicados no universo corporativo, com alguns comentários para deixar ainda mais claro tudo isto.

Creio

Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
 
E qual é a sua crença? Tudo dá errado porque os outros fazem errado? E você, nunca erra?

Não existe mundo perfeito, somos todos imperfeitos, então, vamos tratar de encontrar nosso caminho dentro de nossas crenças e principalmente dentro do nosso melhor agir, pois ao darmos o nosso melhor ao mundo poderemos colher o melhor que os outros tem a oferecer.

Mergulho em você mesmo

Temos medo de estarmos conosco, mergulharmos em nosso interior. O silêncio e sua prática nos leva a esta possibilidade de encontro profundo e revitalizador. Com o silêncio, encontramos a paz e o amor incondicional
vem com toda a força transformadora. “O amor é a força mais sutil do mundo.O mundo está farto de ódio”. É é este ódio irracional e distante da força criadora que destrói,corrompe e ensurdece a humanidade.

Pare! Recomece! Reprograme-se… O silêncio pode ser o ponto chave desta nova caminhada. Pratique-o diariamente e transforme um pouco nosso mundo. Ouça-se.

“Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo. Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.”
Pratique diariamente o silêncio da paz. Respire profundamente algumas vezes. Inspire e sopre lentamente até ir relaxando e mergulhando dentro de si mesmo. Feche os olhos e silencie seus medos, preocupações e ansiedades diárias, por alguns momentos. Dê a chance à sua paz e a paz do mundo.

“Faça a sua parte, se doe sem medo. O que importa mesmo é o que você é…

Mesmo que outras pessoas não se importem. Atitudes simples podem melhorar sua vida.”

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada,não existirão resultados. Espalhe esta ideia.


Transforme o mundo, a partir de você.

“Seja a mudança que você deseja para o mundo”.

Não canso de repetir: Quer mudança no mundo? Mude primeiro a si mesmo.

Adoramos ver defeitos nos outros e parece que esquecemos dos nossos em algum lugar.

Precisamos compreender que para existir um nós existe primeiro um eu e este eu precisa ser respeitado assim como este eu precisa se desenvolver, evoluir, trabalhar, aprender e contribuir finalmente para os outros, visando o nós como coletivo e não um nós como apenas a turma dos meus amigos.

Destino

”Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores… Tornam-se seu destino.”

E quais são seus pensamentos, palavras, atitudes e valores?

Somente através de cada um, alicerçados em suas individualidades com pensamentos, atitudes, valores e verdades modificadas em prol de um bem maior coletivo é que a mudança será plena.

Estamos longe de ver os ensinamentos de Gandhi na vida corporativa?

Depende unicamente de cada um de nós.


Fonte: ATITUDE EMPREENDEDORA

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