terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mudança de abordagem de Segurança

Silva et al (2012c, p. 4) aborda a questão da utilização de indicadores pró-ativo da seguinte forma: 

“[...] o processo de evolução e reações pró-ativas em segurança e saúde ocupacional são muitas vezes iniciadas através de sistemas de gestão e normas como a OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series) e BS 8800 (British Standard)”. Dentro desta conjectura, a aplicação de normas direcionadas à gestão de SST facilita a implementação de indicadores pró-ativos.

A Norma OHSAS 18002:2008, no item que trata do monitoramento e mensuração de desempenho aborda que dentro de seu processo de gestão de SST devem ser empregados ambos os tipos de indicadores, reativos e pró-ativos. Nesta perspectiva de monitoramento de desempenho da organização dá-se ênfase a utilização do tipo pró-ativo, pois através dele poderá ser detectado qualquer desvio quanto a critérios sejam os mesmos: operacionais, legais ou regulamentares.

Benite (2004) refere-se que os indicadores pró-ativos estão vinculados a variáveis “CAUSAS” que podem ser controladas, isto é: material, meio, método, mão de obra, medida e máquina, atuando preventivamente e caracterizando-se por ações prévias, para que não se tenham ocorrências. Ao se tratar de indicadores reativos, estes estão ligados aos “efeitos”, isto é, nas ocorrências propriamente. São dados coletados após os fatos, estas informações não deixam de ser importantes, pois servirão de base para que a similaridade de ocorrências não venham a existir, isto é, retroalimentando o sistema. A Figura abaixo demonstra por meio de um diagrama de causa e efeito a que ponto os indicadores estão relacionados. 


A figura acima demonstra onde os indicadores pró-ativos devem atuar ou em que pontos devem ser estabelecidos, pois todo ACIDENTE ou dano decorre em função de uma deficiência junto a um ou uma combinação de fatores. No caso dos indicadores reativos, estes são caracterizados ou definidos após as ocorrências ou eventos, não possuindo um caráter preventivo. 


Dentro do processo de atuação pró-ativa demonstrado na figura acima, o mesmo está fundamentado em ANÁLISE DE RISCOS E PERIGOS os quais possuem potencial para desencadear acidentes ou danos, tomando-se ações prévias para a prevenção de ocorrências. Para Hudson (2009), é necessária uma postura pró-ativa dos gestores junto aos processos de modo a identificar e controlar os riscos em sua fonte e dentro desta conjectura adotar indicadores que vislumbrem as melhorias. 

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Fontes:

BENITE. Anderson Glauco. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Conceitos e Diretrizes Para Implementação da Norma OHSAS 18001 e Guia ILO OSH DA OIT. São Paulo: O nome da Rosa, 2004.

HUDSON, Patrick T. W. Process indicators: Managing safety by the numbers. In: Safety Science. Amsterdam, v. 47, 2009. 

OHSAS 18002:2008. Occupational Health and Safety Management Systems – Guidelines for the implementation of OHSAS 18001. London: OHSAS Project Group, 2008. 

SILVA, Elias Hans Dener da. et al. Os sistemas de gestão em segurança e saúde no trabalho em auxilio à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. 2012c. XXXII Encontro nacional de Engenharia de Produção. 15 a 18 de outubro de 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2014.

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