terça-feira, 26 de agosto de 2014

O problema não é meu_ assuma responsabilidade

No nosso dia a dia é muito comum o fato de não assumirmos responsabilidades e ouvimos muitas vezes:
  • Fui demitido por culpa do chefe;
  • Fui mal na prova/ ou reprovei por causa do professor;
  • Fui mal na auditoria interna por que culpa do auditor;
  • Perdi a certificação por causa da certificadora;
  • O acidente aconteceu comigo por causa do motorista que não viu que eu estava caminhando fora da faixa;
  • Meu negócio não deu certo por causa do concorrente;
  • Cheguei atrasado por causa do motorista; e assim vai...descupas e descupas que usamos sem perceber muitas vezes, ou já percebendo, rsrsrs.
Estamos tão acostumados com isso, que é mais fácil arrumar o culpado.

Como crescer sem assumir responsabilidades ou reconhecer falhas? Afinal, todos somos seres humanos e somos capazes de errar, e melhor aprender com os nossos erros.

Gostaria de contribuir com um vídeo que assisti há uma tempo e achei muito pertinente para a nossa realidade.


Espero ter sido clara em minhas explanações de hoje, e caso tenham alguma dúvida, algum comentário a fazer, sintam-se a vontade. Aceito também sugestões de outros temas futuros, que se estiverem ao meu alcance, estarei desenvolvendo artigos relevantes.

E a dica é: Assuma responsabilidades que você vai longe.

Até mais,

5W2H Gestão e Consultoria

domingo, 24 de agosto de 2014

Você tem metas grandiosas mas não sabe como tirá-las do papel?


Aqui está a solução!
Todos nós temos metas grandiosas: uma ideia de bilhões de dólares que precisa dar certo. Um projeto matador que tornaria nosso trabalho muito mais fácil e etc.
O problema é que nem sempre conseguimos realizar esses projetos e tirá-los do papel.
Com zilhões de e-mails, reuniões e listas de tarefas em nossas agendas, as tarefas de longo prazo vão cada vez mais ficando pra trás, pacientemente esperando por alguns minutos de boa vontade e dedicação de nossa parte.
O especialista em liderança Robin Sharma recentemente sugeriu um plano para realizar a ideia dos seus sonhos: a regra 90-90-1. Ele afirmou:
Nos próximos 90 dias, dedique os primeiros 90 minutos do seu dia de trabalho para a melhor oportunidade de sua vida. Nada mais. Zero distrações. É só pegar e trabalhar nesse projeto durante esse período.
Isso significa: fechar os e-mails, colocar o telefone em modo silencioso, se marcar como invisível no bate-papo, e deixar de fazer qualquer outra coisa que você precisar para certificar-se que você não será interrompido.
Então, qualquer que seja o seu projeto, mantenha o foco sobre ele por 90 minutos.
Faça isso por 3 meses (90 dias), e você terá feito um grande progresso em tudo que você sonhou.
E se os 90 dias pode parecer assustador, tente começar com uma regra 30-30-1, ou 45-45-1. Isso já é o suficiente para começar.
A questão aqui é começar. E criar um sistema que vai garantir que você continue executando as coisas.
___
Este artigo foi adaptado do original, “The 90-90-1 Rule Will Help You Reach Your Big, Crazy Goal”, do The Muse.
Fonte: http://www.jornaldoempreendedor.com.br
Excelente dia!
5W2H Gestão e Consultoria

sábado, 23 de agosto de 2014

PDCA aplicado com os Objetivos de Manter e Melhorar


O Ciclo P-D-C-A foi desenvolvido por Shewhart e Deming e pode ser considerado como o método mais geral para se trabalhar com qualidade.

Vamos entender como melhorar e manter:
Gerenciando para MELHORAR 


 Gerenciando para MANTER
PDCA aplicado com os Objetivos de Manter e Melhorar

Melhoramento contínuo....

PDCA no gerenciamento

Use o PDCA no seu dia a dia.

Até mais,

5W2H Gestão e Consultoria

Já pensou em terceirizar sua auditoria interna?




Quais as vantagens?
  • Não haverá a necessidade em capacitar, qualificar e manter uma equipe de auditores internos;
  • Eliminação dos erros, vícios e parcialidade que comumente ocorrem com auditores internos, devido ao seu envolvimento no cotidiano da empresa;
  • Acabam os transtornos gerados em disponibilizar esses colaboradores por alguns dias nas atividades de preparo, execução e elaboração dos registros da auditoria;
  • Contar com auditores que possuem vários anos de experiência na condução de auditorias, conhecimento da norma, além de uma visão objetiva e imparcial do Sistema de Gestão de Qualidade, Meio Ambiente, Seguraça e/ou Saúde;
  • Usufruir desta experiência e visão do auditor terceirizado, colhendo dicas e sugestões, convertendo a auditoria interna numa oportunidade de melhoria.

Gostou da ideia?  

5W3H Gestão e Consultoria

Entenda a cultura de risco no caso Titanic

Toda e qualquer organização apresenta dois tipos de cultura: aquela pretendida pela alta administração e a real, praticada em campo. Essa última é composta de valores explícitos e implícitos, associados ao comportamento das pessoas.
 
A cultura organizacional real está para o desempenho de uma organização assim como oterroir está para o vinho. De acordo com os especialistas, o terroir influencia muito a qualidade do produto final, caracterizando-a como única, não copiável, sendo o argumento para a existência dos produtos de denominação de origem controlada (bordeaux, alentejo, etc.). 
 
A analogia cai como uma luva para o mundo organizacional. A combinação da cultura e do estilo de gestão com outros fatores que caracterizam o output de uma organização é única, praticamente impossível de ser replicada, o que torna o estudo do sucesso ou do fracasso empresarial ainda mais fascinante, obrigando-nos a ter cautela na aplicação de fórmulas excessivamente simplistas de prognóstico do futuro de uma empresa. Todavia, mesmo sendo cada caso um caso, eu sou um dos sujeitos que acreditam piamente que é possível traçar linhas gerais de análise para nortear uma reflexão sensata sobre como uma determinada organização é conduzida.
 
A cultura depende fortemente das pessoas e dos legados da organização – como as coisas foram feitas no passado e o que deu certo ou errado. Como é feita de valores arraigados a seres humanos, demora-se muito para promover mudanças.
 
Sempre fui fascinado por entender como a cultura organizacional e o modelo de gestão influenciam o desempenho de uma empresa. Em 1992, larguei um bom emprego em uma excelente multinacional, para me dedicar à consultoria em gestão e ao estudo de casos. Agreguei-me, naquele mesmo ano, à Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) – junto à qual milito até hoje, – e venho, desde então, ajudando a moldar o modelo que é hoje a principal referência no Brasil para excelência da gestão.
 
A busca sem fim por um modelo quali-quantitativo, que nos permita julgar se uma organização é bem administrada, tem sido muito recompensadora, embora possa ser, em determinadas circunstâncias, frustrante. Não há dúvidas de que cultura e modelo de gestão são a plataforma de sustentação do sucesso empresarial. Entretanto, a frustração decorre do fato de que a maioria dos executivos lhes atribui menor importância em comparação a outros fatores, pois não são as causas imediatas, tangíveis e óbvias do sucesso (ou do fracasso). Por isso, é comum que se dê menor senso de urgência à cultura e à gestão. Desde que tive essa percepção, passei a estudar os conectores da cultura e da gestão com o desempenho organizacional, para poder convencer executivos a atropelar essa inércia.
 
O estudo analítico da história é uma ferramenta poderosa para aprendizado, apoiando o refinamento dos modelos existentes sobre o que determina o desempenho empresarial e de como os fatores críticos se inter-relacionam. 
 
Em especial, o aprendizado de casos históricos é fundamental para o processo  de Gestão de Risco, pois boa parte dele gira em torno da projeção de eventos que nunca aconteceram em uma determinada organização. Em outras palavras, para o processo ser eficaz, ele é obrigado a aprender com eventos históricos ocorridos em outras empresas.
 
Aqui é que entra o caso Titanic. Você deve estar se perguntando: mas por que cargas d’água o Titanic seria um bom tema para aprender sobre cultura de risco? Bem, para começar, o Titanic é um caso fartamente documentado, havendo diversos livros dedicados a explorar a conexão do Titanic com gestão empresarial e análise de risco. É a história mais famosa de tragédia plenamente evitável em época de paz, ou seja, sem intenção de dolo. É também um exemplo óbvio de que o uso de técnicas básicas de prevenção – simulação de contingências, treinamento, maior envolvimento do pessoal de operação, integração de informações, etc. – seriam suficientes para mitigar significativamente, ou até mesmo eliminar, o drama humano.
 
Imagino que você conheça a história do Titanic e provavelmente tenha assistido ao blockbusterde James Cameron, recordista absoluto de bilheteria da história do cinema. Pergunte a alguém a causa do naufrágio e você ouvirá uma das respostas abaixo.
 
• O Titanic raspou em um iceberg de forma desafortunada. O iceberg rasgou o casco de bombordo da proa até a popa.
• O capitão Edward John Smith foi negligente em relação aos alertas de iceberg na rota.
• Havia uma crença generalizada de que o navio era “inafundável”.
• O navio estava singrando o Atlântico em velocidade acima da que seria prudente para as condições de navegação.
• O navio tinha problemas estruturais desconhecidos à época, em função da tecnologia de construção naval.
 
As respostas acima são todas corretas e realmente explicam o acidente sob um ponto de vista estritamente técnico. Elas têm a ver com o fato de o Titanic ser uma embarcação inovadora e com a estratégia usada pela White Star Line, sua proprietária, para disputar a supremacia no setor com a Cunard, sua principal concorrente. 
 
A esmagadora maioria dos milhares de livros e filmes produzidos sobre o Titanic aborda as coisas, digamos, interessantes da história: o acidente, a vida dos passageiros famosos e anônimos, o contraste entre as classes sociais, os dramas do capitão e do projetista do navio, etc., mas não a causa-raiz: o contexto cultural que permitiu, e até incentivou que o capitão do navio assumisse sozinho riscos excessivos, inimagináveis, quando os analisamos à luz dos protocolos atuais de navegação.
 
O Titanic é um ícone de fim e de início de duas eras: em 1912, a revolução industrial inglesa chegara ao seu ápice junto com o Império Britânico e grandes corporações começavam a controlar o mundo. Pela primeira vez, o conceito de que uma empresa precisava prestar contas a todas as partes interessadas ganhou chão, pois o principal executivo de uma grande corporação foi cobrado ferozmente pela opinião pública – a imprensa e o povo nas ruas, não a rainha ou o arcebispo – por impactos sociais causados por um ato falho de sua organização.
 
Empresas de transporte marítimo ainda têm estruturas organizacionais das áreas operacionais baseadas na hierarquia militar, em especial nas embarcações. E não é só a estrutura organizacional que é similar: a cultura também, mesmo que não se trate de organizações voltadas para a defesa. Não é à toa que os acidentes do Costa Concordia e do Exxon Valdez têm em comum com o Titanic justamente o contexto cultural e um protagonista autocrático, ou seja, o capitão. Se isso ainda ocorre em 2014, imagine como era em 1912, com velhos lobos do mar forjados em combate, herdeiros da tradição naval do século anterior.
 
Vários elementos da cultura saudável de risco não estavam a bordo do Titanic:
 
• O posicionamento claro da alta administração em relação a quais riscos eram aceitáveis e quais eram inaceitáveis, posicionamento esse que deveria ser disseminado para todos.
• Manutenção de fluxo ágil de informações sobre risco para cima e para baixo na hierarquia, sem medo de consequências.
• Encorajamento de whistle blowing, ou seja, possuir canais para as pessoas reportarem eventos e incidentes que evidenciem descolamento em relação ao posicionamento da alta administração.
• Questionamento constante dos métodos decisórios da organização, para obter um padrão de alerta.
 
Como já vimos, o acidente do Titanic ocorreu em uma situação rotineira de navegação no Ártico. Imagino que muitas pessoas no nível de comando intermediário da tripulação tenham ficado preocupadas com a postura blasé do capitão, que determinou a manutenção normal do curso e foi dormir, sem gerar qualquer plano especial de alerta aos perigos evidentes. Imagino, também, que eles devem ter pensado: “o que se há de fazer? Sempre foi assim...”. Infelizmente, eles não puderam comprovar isso em seus depoimentos, porque morreram no acidente.

Fonte: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/entenda-a-cultura-de-risco-no-caso-titanic

Até mais, 

5W2H Gestão e Consultoria

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Pratique o uso da ferramenta 5W2H

Que tal usar no seu dia a dia a  ferramenta 5W2H,  bastante abrangente e pode ser usada no planejamento de projetos, programação de atividades, mapeamento de ações, inclusive pode ser fruto de reuniões de trabalho, brainstorms e de seu dia a dia. É fundamental que o Plano de Ação seja condizente com um objetivo adequado, para que não fuja do seu escopo.

"Segundo Campos (1994), o processo de gerenciar é o ato de buscar as causas da impossibilidade de se atingir uma meta, estabelecer contramedidas, montar um plano de ação, atuar e padronizar, em caso de sucesso, ou seja, não se gerencia o que não é medido, acompanhado, monitorado", completa a enfermeira.

O uso desta ferramenta, apesar de simples, garante ao gestor o diferencial para subsidiá-lo em suas "tomadas de decisão", servindo de apoio para ações estratégicas, táticas e operacionais.


As letras 5W2H correspondem a um mnemônico para as iniciais em inglês das palavras:(WHAT- O QUÊ; WHERE – ONDE; WHY - POR QUE; WHEN – QUANDO; WHO – QUEM;HOW – COMO; HOW MUCH -QUANTO) conforme figura abaixo:



No mais, apresento o que uso no meu dia a dia. 

Gostou da ideia?

Até mais,

5W2H Gestão e Consultoria

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Atendimento de Excelência

Oi, bom dia, boa tarde, boa noite vizinha?


Se não for na sacolinha você perde o direito do chorinho. Opa!!!

Este é o kit higiene....

Todo negócio tem o valor a ser percebido pelo cliente, não é o valor de mercado e nem do produto. São valores, que acabam tornando-se intangíveis, como atendimento: um dos pilares do negócio.

Afinal, qualidade é percepção do cliente.

Muitos acreditam que o atendimento diferenciado deve ser cobrado e caro, e não entendem que faz parte de qualquer negócio o atendimento de excelência.

Trago aqui um exemplo raro de empreendedorismo popular que consegue provar os conceitos:

Atendimento: cortez, amistoso, pró ativo e prestativo

Qualidade do produto: Atestada; padronizada. Pesquisada; análise de novas melhorias; bem estar (Kit higiene)....

Higienização - Nenhum contato manual com os insumos da produção; Vestimenta totalmente branca; Guarda-pó e calças trocadas diariamente; Limpeza diária do carrinho e utensílios com detergente neutro e álcool; Aos sábados uma limpeza mais minuciosa; ...

Produção - Medidas padronizadas dos insumos e pré-embaladas; produção de acordo com a demanda (baixo estoque); Estoque regulador; Compras diretas com os fornecedores (bacon, milho,...); Descarte do estoque ao final do expediente; ...  

Insumos - 100% óleo de Girassol marca Lisa; Bacon marca Aurora; Achocolatado Nescau; Embalagem branca amanteigada (não passa gordura); ...

Carrinho de pipoca - Projetado; Revestimento externo em alumínio e interno em fórmica branca; Pintura automotiva;  Adesivagem profissional marca 3M, Vitrines amplas e translúcidas; Ampla área de estoque; ... 

Cortesia (kit-higiene) - Visando o maior conforto dos clientes, é entregue gratuitamente a todos os clientes um pequeno pacote plástico contendo: um guardanapo branco; um palito de dente embalado individualmente e uma bala de hortelã de ótima qualidade.

Utensílios - 100% em aço inox (pegadores, saleiro, ...); Panelas marca Rochedo; Lixeira acionada por pedal; Bolsa térmica para armazenar coco e bacon; ...

Gestão de Produção e financeira - Feita diariamente por planilhas eletrônicas, acompanhadas por indicadores de performance e gráficos, com totalizadores por períodos.

Está história é real, e é de Curitiba, Seu Valdir é dono da história, e leva todos os dias sua impecável barraquinha verde ao centro da cidade, num dos melhores pontos, com seus ingredientes frescos e selecionados.

De início, o cliente já é surpreendido. Seu Valdir não manuseia seus produtos sem limpar as mãos com seu álcool em gel. E a pipoca, sempre quente, é feita em menor escala para que as pipocas não se acumulem e fiquem frias. Se você pede na sacolinha acaba levando um “chorinho”. E ah, sem esquecer do “Kit Higiene“, que consiste de um guardanapo, palito de dentes (embalado individualmente), uma balinha de menta e fio dental.

Se o cliente provou, gostou e ficou com vontade de voltar mais vezes, ele criou um “Cartão Fidelidade“, onde a cada 5 pipocas compradas, você leva uma de graça.

Está surpreso até aqui? Calma. Tem mais!

Segundo Seu Valdir, ele destina 30% de seu faturamento pra investimento no próprio negócio.

Um destes investimentos foi a genial ideia de seu uniforme.

Mesmo com todos esses diferenciais citados acima, Seu Valdir se preocupa com sua imagem. Ele confeccionou uniformes com os dias da semana estampados. Assim, ele usa um uniforme por dia, não correndo o risco de repetir.


Seu Valdir também é palestrante. Certamente não preciso dizer qual seu case de sucesso. E como ele mesmo diz: acredite no seu negócio, goste do que faça e tenha foco.

E aí, ficou com vontade de comer a pipoca a do Valdir? Visite a visita dele.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc 

Até mais,

5W2H Gestão e Consultoria

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Aprenda a falar em público com as apresentações do TED


Aprender a falar em público é o desejo de 9 em cada 10 empreendedores. Selecionamos algumas dicas úteis para você contar a sua história.

Pergunte a qualquer pessoa sobre grandes exemplos de como falar em público e, muito provavelmente você ouvirá uma variação sobre a resposta: “assista aos vídeos do TED”.

Poderoso o suficiente para mudar algumas vidas em apenas 18 minutos e com milhões de pontos de vista, as melhores palestras do TED são um fenômeno cultural merecido.

Será que você poderia pegar emprestado um pouco dessa magia?

Esta é a premissa do livro do organizador do TEDx Jeremy Donovan, “How to Deliver a TED Talk: Secrets of the World’s Most Inspiring Presentation”. Vasculhando as palestras mais vistas, Donovan tentou resumir exatamente o que os torna tão emocionante que ele pudesse transformar em receita para seus leitores.

Aqui estão algumas dicas de Donovan para uma apresentação de sucesso.

1. Uma grande ideia

Se você tivesse que dizer que existe um elemento mágico para as melhores palestras do TED é que as pessoas escolheram as grandes ideias. O desafio do TED é despejar muito conteúdo em pouco tempo.

Então, como você pode determinar qual deve ser a sua ideia e a sua mensagem? Comece perguntando a si mesmo: “qual a melhor história que eu tenho para contar?”, Donovan sugere.

Comece com essa história e o que ela lhe ensinou e, em seguida edite-a impiedosamente. Ele sugere que você se pergunte: “será que o que estou dizendo é apenas uma digressão, ou o que estou dizendo agora apoia o meu tema central”?

Visualize o tema como uma espinha e garanta que tudo que você diz não fuja do assunto.


2. Não é sobre você

A maior coisa que as pessoas precisam desaprender é a noção de que falar é algo sobre o seu desempenho pessoal. Não é. É sobre a plateia. A maior transformação na fala de qualidade acontece quando você percebe que ela não é sobre você.
Quando se fala, seu objetivo deve ser o de dar ao público um presente sobre alguma coisa que você aprendeu.

Se você conceituou a sua palestra de maneira que pode se aproximar das pessoas e relaxar e estar confortável como os maiores oradores do TED, vai garantir uma mensagem apaixonada.

3. Tenha uma abertura

Como você começa a sua palestra? Donovan oferece 3 maneiras. A primeira, e melhor, se você pode controla-la é partir diretamente para a sua história. E não economize na emoção.

Não reconte a sua história, reviva a sua história com o público.
Já, a abertura mais comum é a segunda melhor, de acordo com Donovan e envolve começar com um gancho e uma instigante questão. A resposta deve ser o tema central.

Mas, você precisa ter cuidado. Se você encher a plateia com uma série de perguntas, as respostas precisam ser a mesma.

A última maneira é começar com uma estatística chocante, algo inesperado que deixa as pessoas perturbadas.

4. O slogan é o rei

As melhores palestras têm um bordão a ser repetido.

Os bordões tendem a funcionar melhor quando têm de 3 a 12 palavras. Também é importante mantê-lo centrado na ação.

Você quer que as pessoas acreditem que a sua mensagem é relevante para a sua vida. Criar um slogan é uma maneira de manter a sua mensagem na cabeça das pessoas.

5. Canalize seu roteiro interiormente

Estamos reféns de nossa infância sobre a maneira com que contamos histórias, acredita Donovan, que afirma que somos contadores de histórias naturalmente.
Ainda assim, você pode melhorar as suas habilidades mantendo a estrutura de 3 atos em mente.

Você abre em um ato como o mundo normal do seu protagonista – mostrando como era a vida do seu protagonista antes de alguma coisa acontecer.
Então vem o incidente incitante – aquilo que mudou a rotina do protagonista e o lançou a uma viagem. Este é o primeiro ato.

O segundo ato leva você através de uma série de conflitos crescentes que estão cada vez mais difícil de solucionar. O clímax de sua história é o fim do segundo ato.

Finalmente, o terceiro ato leva os expectadores do final do clímax para o novo mundo, que é a sua nova vida após o fim dessa maravilhosa jornada. Como a sua mentalidade mudou depois de tudo isso?


Fonte: http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/startup/aprenda-a-falar-em-publico-com-as-apresentacoes-do-ted#.U-P6ueNdV1Z

Até mais, 

5W2H Gestão e Consultoria

Nunca desperdice uma crise



Quais as respostas brasileiras à crise? Substituir o treinador pelo treinador que perdeu a Copa anterior!? A sugestão do governo de expandir o modelo de intervenção pública, que não tem funcionado na economia, ao futebol?!!!!

Por Ricardo Amorim, 

Crises são parte da vida de qualquer pessoa, país ou seleção. Elas são importantes. Sinalizam que algo está errado e precisa ser melhorado. Elas clamam por mudanças. Se reconhecidas e respondidas corretamente, elas nos fortalecem. Se ignoradas, aprofundam-se e se repetem até que, finalmente, aprendamos a lição.

Nossa crise mais recente veio com o Alemanha 7×1 Brasil. Já tive a sorte de ver o Brasil ganhar duas Copas. Espero que isto se repita mais algumas vezes. Ainda assim, temo que minhas recordações do trauma da derrota para a Alemanha serão ao menos tão fortes quanto as de nossas conquistas.

A Alemanha não ganhou a Copa só no campo. Ganhou no marketing e principalmente, no planejamento. A vitória alemã começou 14 anos antes, com um projeto de busca e desenvolvimento de talentos. Hoje, a Alemanha tem o dobro do número de jogadores que nós, apesar da população brasileira ser duas vezes e meia a alemã. A média de público da segunda divisão do campeonato alemão é maior do que a do Brasileirão. A Alemanha construiu seu próprio centro de treinamento na Bahia, com direito a campo com gramado cortado a laser. A análise do desempenho de cada jogador e da equipe em cada treinamento é feita com software desenvolvido só para isso. Resultado? Ganhou a Copa, mesmo com uma seleção sem craques, mas com muitos bons jogadores, preparo tático e técnico e espírito de equipe.

Quais as respostas brasileiras à crise? Substituir o treinador pelo treinador que perdeu a Copa anterior!? A sugestão do governo de expandir o modelo de intervenção pública, que não tem funcionado na economia, ao futebol?! Espero estar enganado, mas desconfio que estamos desperdiçando a crise por incapacidade de fazermos mudanças reais.

Esta mesma incapacidade me traz a outros campos, onde a goleada da Alemanha é maior e mais grave. O que choca mais? Perdermos de 7 a 1 da Alemanha na Copa ou sermos massacrados por ela e tantos outros países em educação, renda per capita, produtividade, IDH, expectativa de vida e infraestrutura?

O que temos a aprender com a Alemanha nestas áreas mereceria um livro, mas como só tenho uma página, destaco o mais importante, começando pela educação. Assim, como o modelo do futebol alemão foi montado para gerar uma seleção e um negócio de futebol vencedores, ao invés de apenas alguns craques, o modelo educacional alemão diferencia–se pelo melhor ensino técnico do planeta, não por universidades de ponta. Assim, o país conquistou a liderança global em tecnologia e inovação.

O planejamento e implementação que culminaram com a conquista da Copa levaram mais de uma década. Tampouco, as metas da política econômica alemã são de curto prazo. Quando a economia patinou, após a unificação do país, o governo não exagerou nos estímulos fiscais ou foi leniente com a inflação, comprometendo sua capacidade de crescimento futuro, como o Brasil andou fazendo. Para ganhar competitividade, a Alemanha apostou na produtividade e investiu em qualificação profissional, infraestrutura, flexibilização de leis trabalhistas e melhora do ambiente de negócios, ao invés de tentar desvalorizar sua moeda e reduzir a competição, encarecendo produtos importados ou impedindo os alemães de comprarem produtos no exterior.

Hoje, estas lições importam mais do que nunca. Segundo pesquisas, sete em cada dez brasileiros querem mudanças no país. No entanto, as mesmas pesquisas mostram a Presidenta liderando as intenções de voto para as eleições de outubro. A aparente incoerência se explica pelo fato da população não ver na oposição as mudanças que almeja.

Isto me traz de volta ao exemplo alemão. Lá, não se busca salvadores da pátria e balas de prata. As mudanças são fruto de planejamento, paciência, perseverança e trabalho.

Espero que não tenhamos de tomar outros 7 a 1, como o que a inflação dará no crescimento do PIB neste ano, para aprendermos esta lição.
 
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/nunca-desperdice-uma-crise/79616/

Até mais,

5W2H Gestão e Consultoria