quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Na ponta da lingua



Falar e escrever mal prejudica a carreira. Veja como melhorar sua comunicação e transmitir as ideias com clareza.

O escritor angolano José Eduardo Agualusa é tido como o predileto da presidente brasileira, Dilma Rousseff. Em seu livro Milagrário Pessoal (2010), ele faz uma crítica às palavras fracas, muitas das quais lotam o vocabulário corporativo. a protagonista da história é uma jovem linguista cujo trabalho é usar um software para descobrir novas palavras — os neologismos — em jornais e revistas e, quando for o caso, registrá-las em dicionário. 


Mas isso pouco acontece. As gírias que repetimos no trabalho, mostra o escritor, pouco contribuem para a comunicação e não merecem a inclusão oficial em nosso vocabulário. Veja o que ele diz neste trecho do livro: “entre as palavras recémnascidas, a taxa de mortalidade é elevada. 

Muitas padecem de graves defeitos congênitos. São frágeis, mal respiram, não resistem ao duro processo da seleção natural”. O trabalho é a fonte primária dessas palavras fracas e desprovidas de sentido e precisão, que dificultam a comunicação e atrapalham o desempenho do profissional que as profere. Do chão de fábrica às mesas de conselho, ninguém escapa dos jargões, estrangeirismos, lugares-comuns e gírias. 

Quem nunca ouviu ou recebeu e-mails com termos como “agregar valor ao negócio”, “sinergia” ou “approach”? “A comunicação ruim é uma praga nas empresas”, afirma Edison Rosa, consultor de comunicação, de São Paulo. de acordo com ele, muitos profissionais acham que usar jargão o tempo todo transmite a ideia de domínio da área e impressiona os colegas.

“O problema é que, muitas vezes, a mensagem é simplesmente ininteligível ou pedante”, diz o consultor. Uma pesquisa feita no linkedin, rede social com mais de 135 milhões de usuários — 6 milhões só no brasil —, mostra que palavras como “inovador” e “criativo” aparecem em mais de 3 000 perfis (veja os principais jargões usados no Brasil e nos Estados Unidos no quadro Fique Longe Deles). 

Para Danielle Restivo, gerente de comunicação corporativa do LinkedIn para Canadá e Brasil, as pessoas usam essas palavras para descrever sua experiência profissional como forma de se enquadrar em um grupo. “São expressões que se tornaram populares e parecem mais importantes do que são”, diz Danielle. Faltam vocabulário e capacidade de argumentar e de dar clareza aos discursos. 

“Os profissionais se escondem atrás dessas palavras porque têm um vocabulário pobre”, diz Osório Antônio Candido da Silva, professor da BSP e da Fundação Instituto de Administração (FIA), em São Paulo, e especialista em técnicas de comunicação e expressão verbal. De acordo com ele, as pessoas têm dificuldade de se expressar e pouca familiaridade com a língua portuguesa. “Muitas são fluentes em inglês mas não conseguem explicar algo simples em seu próprio idioma.”

Comunicação sem ruídos
A gerente financeira Edjane Andrade, de 38 anos, da empresa de tecnologia Amadeus, de São Paulo, voltada para o setor de turismo, sabe que não pode descuidar da língua portuguesa. Em março de 2011, ela fez um curso sobre reforma ortográfica que abordou também o uso excessivo de expressões em idioma estrangeiro, jargões e vícios. “Para quem deseja ter uma carreira sólida e, principalmente, atingir um cargo de liderança, falar e escrever bem em português é essencial”, diz Edjane. 

Cuidado com a gramática
Os ruídos de comunicação prejudicam a carreira. Uma pesquisa feita pelo Project Management Institute Brasil (PMI) em 2010 com 300 companhias nacionais e multinacionais mostrou que em 76% delas os projetos não dão certo porque os profissionais não sabem escrever nem falar bem. “Hoje em dia, uma enorme parcela de pessoas chega ao mercado de trabalho sem competência para redigir um texto formal de qualidade”, diz a professora Maria Clara Jorgewich Cohen, autora do l ivro Comunicação Escrita – A Busca do Texto Objetivo (Editora E-Papers).

O mais grave, ela ressalta, é que a maioria dos profissionais não admite que precisa melhorar. “Muitos ficam constrangidos de frequentar cursos porque ocupam altos cargos”, diz Maria Clara. A percepção de que a deficiência do idioma é crescente parte do próComunicação sem ruídos A gerente financeira Edjane Andrade, de 38 anos, da empresa de tecnologia Amadeus, de São Paulo, voltada para o setor de turismo, sabe que não pode descuidar da língua portuguesa. 

Em março de 2011, ela fez um curso sobre reforma ortográfica que abordou também o uso excessivo de expressões em idioma estrangeiro, jargões e vícios. “Para quem deseja ter uma carreira sólida e, principalmente, atingir um cargo de liderança, falar e escrever bem em português é essencial”, diz Edjane.

Hoje, escolas de idiomas oferecem aulas de português para brasileiros. Várias têm ampliado o número de treinamentos. A Fundação Fisk, por exemplo, oferece o curso Português sem Tropeços desde o segundo semestre de 2008 e atualmente atende mais de 5 000 alunos em todo o país. 

Dos matriculados, 70% vêm de empresas, principalmente das áreas financeira e comercial, e a maioria é composta por gestores. “Percebemos que existia no mercado um desnível entre a competência técnica e a habilidade de comunicação”, diz o professor Elvio Peralta, diretor superintendente da Fisk de São Paulo. De acordo com Elvio, embora a cobrança pelo segundo idioma seja alta no mercado, o profissional não pode descuidar da própria língua. “Quem não tem o domínio do português com certeza será malvisto”, afirma. 

“Há deficiências graves em concordância verbal e nominal e referentes à nova ortografia.” A Companhia de Idiomas é outra escola que oferece cursos de português para brasileiros. “Quando é a empresa que nos procura, fazemos um levantamento das necessidades já percebidas pelo RH e aplicamos um teste para detectar exatamente quais áreas precisam ser trabalhadas”, diz Ligia Crispino, sócia-diretora da escola. 

Assim, os cursos podem abordar a produção oral e escrita, regras de gramática e a nova ortografia — depende do que é necessário para melhorar a comunicação com o público. O antigo curso de reciclagem é chamado oficina de comunicação. Isso porque, afirma Ligia, quando a solicitação vem da direção ou do RH, muitos alunos não querem dispor do tempo que têm para estudar português. 

“O objetivo é sensibilizá-los da importância que a comunicação tem para os negócios”, diz Ligia. O uso correto do idioma pode ser a diferença entre um desempenho eficaz e o fiasco nas relações com colegas e clientes. 

Deixe de lado o preconceito e abuse do vasto vocabulário da língua portuguesa. De nada adianta falar mais de um idioma e ser especialista num assunto se você não conseguir transmitir ideias em seu próprio idioma. Solte o verbo, mas de maneira correta.

Jargões fora do vocabulário
O advogado paulista Maurício da Costa, de 30 anos, diretor jurídico da Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalurgia, procurou um curso de português para diminuir o emprego de jargões como “proativo” e “inovador”. “Usava muitas palavras desse tipo e sabia que precisava mudar esse hábito”, afirma.

Seja mais claro
Como aprimorar a comunicação oral e escrita
  • Evite o uso sem necessidade de palavras já desgastadas, como “paradigma”, “valor” e “sinergia”.
  • Evite os verbos ingleses aportuguesados, como printar, startar, linkar, atachar.
  • Elimine gerundismos como “vou estar apresentando”, “vamos estar demonstrando”.
  • Não complique. Desenvolva um vocabulário simples e objetivo para apresentar suas ideias.
  • Pronuncie bem as palavras. Não corte o “s” e o “r” finais nem o “i” intermediário.
Fuja dos cacoetes no meio do raciocínio, como “tá ok?”, “é assim”, “né”, “bem”, “então”, “certo?”, “é o seguinte”.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O mito do amor romântico também na profissão



Frequentemente atendo profissionais que carregam sentimentos de culpa e frustração pela escolha de suas profissões.

Muitos realmente fizeram escolhas erradas, diversas vezes pela falta de reflexão e maturidade na hora de fazer o vestibular. No entanto, também tive oportunidade de ter contato com profissionais que fizeram escolhas assertivas, têm possibilidades de crescimento e geralmente um bom emprego, mas se cobram por não existir paixão/adrenalina/prazer nas atividades que executam. E a grande pergunta que me faço é: será que é obrigatório ter paixão por seu trabalho? Ou ainda: será que devemos amar o nosso trabalho mais do qualquer outra atividade que executamos?

Hoje, posso dizer que a resposta para essas duas perguntas é: NÃO! Podemos simplesmente gostar do nosso trabalho e às vezes até suportá-lo (por um determinado período), para depois podermos assumir posições maiores e interessantes. Não se pode começar uma vida profissional sem alguns percalços, sem antes executar atividades mais rotineiras e pouco desafiantes.

Talvez a primeira aprendizagem para se chegar ao sucesso e trabalhar com o “filet mignon”, o nosso “sonho de consumo”, seja, primeiro, lidar com a nossa própria frustração e termos objetivos a médio e longo prazo (onde o trabalho que se faz hoje servirá como alicerce), sabendo que até chegar lá, nem tudo serão flores e não haverá amor à primeira vista.

Em outros casos, o trabalho pode ser o instrumento que nos possibilita tempo e dinheiro para fazer aquele nosso hobby, e talvez por ser hobby é que seja tão apaixonante!

Taís Targa
A escolha da profissão é algo que realmente atormenta os jovens, que desde cedo são encorajados a optarem por uma carreira baseada em poder, salário e status, traçando em suas vidas um caminho que os leve a questionamentos como esse.

Vale dizer que nada está perdido. E ainda que se tenha duvidas quanto à profissão escolhida, basta traçar novos objetivos e trabalhar o futuro, sabendo que ninguém descobre de fato o que ama até experimentar, até que se envolva em tarefas desafiadoras. O importante é exercitar a paciência e o poder de planejamento, afinal, ninguém nasce estrela, acaba sempre sendo reprovado em alguns testes. Ninguém nasce artista plástico até ter telas descartadas, e ninguém nasce gestor até que conheça outras realidades.

Paula Mendes
O mito de ter apenas uma profissão para toda a vida acabou! Viveremos mais, por isso, teremos mais possibilidades de desenvolver muitas trajetórias profissionais. Podemos e devemos correr o risco de transformar nossas vidas, experimentando novas carreiras. Acertaremos em diversas escolhas e aprenderemos com outras mais infelizes, contudo, não devemos desistir de tentar.

Se conseguirmos explorar nosso trabalho ao ponto de descobrirmos todo o nosso potencial, estaremos, então, caminhando na direção de transformar nossa profissão no melhor emprego do mundo. Afinal, como diz o ditado popular:

“O importante não é fazer o que gosta, mas sim gostar do que faz”.


Até,


5w2hgestao&consultoria

Tempestade de Ideias


Brainstorming significa tempestade cerebral/ tempestade de ideias. Mais conhecida e utilizada das ferramentas de criatividade. Serve para testar e explorar a capacidade criativa das pessoas ou grupo de pessoas. É formada pelos termos ingleses "brain" (cérebro) e "storm" (tempestade). 

Quando bem usado, pode ser uma poderosa ferramenta para geração de ideias para solução de problemas, melhoria e inovação de processos, produtos e serviços. Mal utilizado, pode ser gerar desmotivação e frustação. O mau uso tem levado algumas organizações a considerar o Braisntorming ultrapassado e ineficaz.

Etapas do Brainstorming

Um Brainstorming pode ser conduzido de acordo com as seguintes etapas: 


sobre o tema que pode inclusive incluir oportunidades de melhoria no processo de realização de um brainstorming. Para uma sessão de brainstorming, devem ser seguidas algumas regras básicas, como:
  • Trabalhar com um objetivo de cada vez;
  • Deixar a imaginação livre e apresentar as ideias como vieram à cabeça;
  • Sem rodeios;
  • "Pegar carona" nas ideia dos outros ,isto é, desenvolver as ideias que outros participantes deram;
  • Não discutir, rejeitar, ou criticar ideias.
As vantagens do uso do brainstorming são:
  • Incentiva a criatividade;
  • Visa a objetividade;
  • Iguala o envolvimento dos participantes;
  • Economiza tempo e recursos.
Para finalizar fica a dica pratique um brainstorming com alguém/ com um grupo de pessoas sobre um determinado tema e confira os resultados. Perceba que o brainstorming nada mais é do que uma ferramenta prática para estruturar a geração e seleção de ideias.

Pratique hoje, manhã e sempre pois, vale a pena!

Fonte:

Até,

5w2hgestao&consultoria

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Você está envolvido ou comprometido?

Há alguns anos, eu li pela primeira vez a parábola da galinha e do porco. Adorei a analogia.

Estavam um dia o porco e a galinha passeando pela fazenda, quando chegou o fazendeiro e lhes propôs um desafio: eles seriam responsáveis por preparar um café da manhã diferente a cada dia da semana pelas próximas duas semanas. No caso de falha, definida pela falta de um cardápio variado em um desses dias, o café da manhã seria preparado pelo próprio fazendeiro que, sem opção, prepararia bacon com ovos para começar o dia.

Perceberam a diferença?

Estavam ambos motivados, o porco e a galinha, a cumprir a missão e entregar um cardápio diferente a cada dia pelas próximas duas semanas. Nos primeiros dias tudo correu bem, o porco sempre de maneira pró-ativa começava o dia a pensar no cardápio para o dia seguinte, dividia as tarefas necessárias para separar os ingredientes para a nova receita, pensava em formas inovadoras de cumprir as metas e era ajudado pela galinha que cumpria as tarefas a ela atribuídas.

Com o passar dos dias, as receitas ficaram cada vez mais elaboradas e o porco gastava grande parte do seu dia preparando os pratos que seriam servidos ao fazendeiro. Com isso não tinha tempo para atribuir as tarefas para a galinha. Que por sua vez aproveitava o tempo livre para ciscar o chão e procurar minhocas. Isso limitava o tempo disponível ao porco que trabalhava ainda mais para cumprir as metas.

O final dessa fábula você já pode prever: o fazendeiro não é atendido nas suas solicitações, o porco vira bacon e a galinha, depois de ceder um ovo, continua ciscando e procurando minhocas como se nada tivesse acontecido…

A história da galinha e do porco fala sobre envolvimento e comprometimento.

Agora eu pergunto, quem está envolvido e quem está comprometido? Nas empresas, na sociedade, em tudo, há esses dois grupos: os envolvidos e os comprometidos. Parece ser a mesma coisa, mas não é.

Quando você come o ovo, a galinha está envolvida, já que foi ela que botou o dito-cujo, mas não depende de estar ali para que o restante (os ovos, no café da manhã) aconteça. Quando você come o bacon, o porco está comprometido, já que ele é o próprio.

Envolvimento é ato de envolver. Envolver deriva do latin envolvere que seria o mesmo que cobrir, enrolar ou misturar. Comprometimento é ato de comprometer-se ou assumicompromissur um compromisso. Comprometer deriva do latincompromittere, e compromisso deriva do latin , e ambos remetem ao sentido de assumir uma obrigação ou promessa firmada com outra parte.

Exemplificando para o ambiente de trabalho: as pessoas envolvidas fazem parte do grupo e trabalham pelos seus objetivos. Para os comprometidos, o grupo faz parte dele e ele trabalha com os objetivos coletivos. Os envolvidos apontam os sintomas e muitas vezes fazem parte do problema. E quando resolvem, o fazem da forma mais prática. O comprometidos compram problemas e resolvem da melhor forma.

Os envolvidos assumem somente as responsabilidades da sua função e quando recebem mais funções reclamam que estão sendo explorados e não têm interesse, pois isso não fecha com seu objetivo pessoal. Os comprometidos assumem as responsabilidades necessárias para atingir os objetivos coletivos e vêem novas tarefas/funções como ótima oportunidade de aprenderem mais.

Os envolvidos sempre querem ser reconhecido pelo que faz. Os comprometidos sempre reconhecem quem faz. Para os envolvidos sempre há problemas e dificuldades. Para os comprometidos, sempre há soluções e energia. O envolvido toma espaço. O comprometido constrói o seu espaço. A relação com um evolvido é de curto prazo, enquanto que com o comprometido consegue-se manter uma relação de longo prazo.

E você… é comprometido com as outras pessoas, com o que faz, com sua família, com seu trabalho, com a alegria dos que estão próximos de você? Ou você é só mais uma galinha no poleiro?

Afinal, é Porco ou Galinha?


Moral: O porco comprometeu-se, a galinha apenas se envolveu! Considerando a nossa realidade, esta história fala do envolvimento e comprometimento:
  • no teu trabalho, no meu, na tua família, na minha, ops na nossa sociedade o tempo todo!
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ip8nIwmv6fM



Contada por Rina Pri, adaptada!


Até,


5w2hgestao&consultoria

sábado, 6 de outubro de 2012

O segredo da Comunicação

Um dos maiores desafios de hoje é a falta de comunicação eficaz, sendo um verdadeiro contra-senso da sociedade que vive a busca do conhecimento através de cursos de línguas, MBAs, intercâmbios entre outros. É impossível fazer parte de um ambiente de trabalho e não ter de enfrentar nenhuma espécie de conflito. Fazem parte das relações humanas e, quando essas relações também envolvem negócios, certamente eles aparecerão, com capacidade de destruir amizades e empregos. Entretanto, são situações, em boa parte, desnecessárias e evitáveis, dizem especialistas. 

Segundo o consultor Eugen Pfister, o conflito pode ser recebido tanto de forma negativa como positiva. “Infelizmente no Brasil e na América Latina, o conflito é visto como algo desagradável, indesejado. A cultura é ir levando e deixar que o problema se resolva de algum jeito, lá na frente, o que obviamente não acontecerá”, diz. Ele, que é especialista em desempenho humano e gerência, com diversas experiências no exterior, conta que em países como a Alemanha, o conflito é entendido de maneira oposta.

Os europeus buscam as raízes do problema e isso leva a mudanças, ao progresso. “Os latinos são mais emocionais e acabam levando os conflitos profissionais para o lado pessoal. O que poderia ser resolvido de maneira simples acaba virando uma guerra”.

Vemos exemplos diariamente que retratam bem as consequências comprometedoras que a falta de seriedade no desenvolvimento de uma política de comunicação pode gerar.

Estes casos apresentam situações críticas, geradas pela ausência de comunicação e falta de consciência das lideranças para a importância do compartilhamento de informações estratégicas. É extremamente frustrante, para qualquer profissional, tomar conhecimento, com atraso, de um fato relevante relacionado à empresa para a qual trabalha. É decepcionante também ficar sabendo sobre mudanças internas por meio de terceiros ou fontes externas de informação.

“Um bom gerente precisa ter sensibilidade para lidar com os conflitos, identificando suas causas e criando soluções”, diz. Mas muitos assumem a função sem o devido preparo e, como resultado, seus subordinados evitarão, com medo, expor os conflitos e ideias contrárias.

SOLUÇÃO


Para resolver um conflito, é preciso reconhecê-lo e enfrentá-lo. O consultor Eugen Pfister afirma que os gestores devem ser imparciais na hora de achar uma solução. Caso façam parte do problema, é aconselhável trazer uma pessoa de fora, para analisar o caso com mais frieza.

Outras práticas indicadas são o diálogo franco e direto com os envolvidos reunidos e deixar claro a todos que não se está em busca de uma verdade ou de um culpado mas, sim, da solução. “Nenhuma empresa vive permanentemente num clima de guerra ou de paz. As pessoas tendem a inflacionar a gravidade das coisas para chamar atenção e conseguir uma medida favorável. O importante é saber gerenciar em cima de fatos e não de opiniões”, diz Pfister.

Zanon afirma que um pouco de tensão, se colocada de forma construtiva, leva ao crescimento e estimula os funcionários. Se os conflitos aparecem de forma negativa, porém, podem minar o papel do gerente e a produtividade da empresa. “Em casos mais graves, pode-se fazer uma espécie de workshop, debatendo as ideias em conjunto. O conflito é inerente ao ser humano e é preciso saber como lidar com ele”.

ERRO POR FALTA DE INICIATIVA... E “ACABATIVA” TAMBÉM
 Havia um importante trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo. Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

 Antídoto: Há uma máxima aplicável ao trabalho em equipe que diz - quando quiser que um projeto não progrida, nomeie uma comissão, sem determinar quem é o responsável pela sua coordenação. Tal distorção tem várias aplicações: desde o “deixa que eu deixo” num jogo de vôlei, quando a bola cai no solo no espaço equidistante entre duas pessoas, uma esperando que a outra fosse alcançá-la, até o conhecido fato de que “cachorro com dois donos morre de fome”. Assim, para se evitar o exemplo acima, recomenda-se deixar bem claro as atribuições, papéis e responsabilidades, sempre que uma tarefa necessitar do concurso de mais de uma pessoa.

Fontes:

Até,

5w2hgestao&consultoria

Você gosta do que faz?

Vale a pena conferir este vídeo de 10 minutos.  O vídeo faz uma comparação das diversas gerações.


Pura inspiração!

Agora fica a reflexão:



Você gosta do que faz? De verdade? Seus olhos brilham quando você chega em casa e vai contar para a família como foi seu dia, os projetos que realizou, as metas que atingiu? Se este não é o seu caso, saiba que você não é o único. São poucas as pessoas que encontram realmente paixão naquilo que fazem, mas são justamente elas exemplos de profissionais bem-sucedidos, tanto no campo pessoal quanto o profissional. 

Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?

O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.

Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.

Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.

Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

Fontes:
Editora Abril, Revista Veja, edição 1881, ano 37, nº 47, 24 de novembro de 2004, página 22;

Até,

5w2hgestao&consultoria

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A importância do estímulo para a inovação

Por Jessica Marins e Rafael Duarte
Incentivar a inovação é algo que deve partir de dentro das empresas. Mesmo as pequenas atividades devem ser pensadas e analisadas pelos gestores e responsáveis pela área de recursos humanos para evoluir continuamente. É preciso estar sempre em busca de novas técnicas e tecnologias, tendências, observar o que está sendo feito no mercado.
“Precisamos saber lidar com as novas gerações, com as inovações, tecnologias e competências”, afirma Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH-Nacional. Segundo ele, os consumidores estão cada dia mais exigentes e é preciso colocar o RH no centro das discussões para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.
É preciso estimular a criatividade dos colaboradores – e prestar atenção no que eles estão fazendo de diferente, aprender com isso e incorporar as novas ideias em seus planos estratégicos. Criar um bom ambiente de trabalho é um bom primeiro passo. Por exemplo, disponibilizar livros, obras de arte e boa música em áreas comuns da empresa podem arejar as ideias dos funcionários e inspirá-los a pensar diferente do que fariam sentados o dia inteiro em suas mesas.
O incentivo à inovação e criatividade dos colaboradores pode parecer algo batido, e talvez até o seja mesmo, mas o que o gestor de pessoas fará com estas novas ideias, como ele conseguirá incorporá-las nos planos da empresa para gerar bons resultados para todos os setores, aí sim está o desafio. Não deixe que a inovação e a criatividade fiquem limitadas apenas àquela baia onde o tal funcionário com boas ideias está sentado.
Inovar é preciso. Perceber a inovação e propagá-la para toda a empresa, é o seu dever como RH.
Até,

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